deve o poeta
às mesuras
lamber verrugas
dum bento anel?
melhor seria
sorver cicuta
ambrosia
ao crânio augusto dos anjos!
que tal
dos trapos remelentos
dos fedelhos
cerzir
as listras e cesuras
de uma bandeira?
irmãos de espanto,
ao Muro aferrem
um beijo cáustico!
pra vos torpor,
quantos ares nauseabundos
de pardonnez-moi
será preciso arar?
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