estranha beleza a tua...
camelô do Oriente em Veneza,
que ao suor de esquinas virgens
falseia odes nascentes.
estranha beleza a tua...
traço que se impõe à borra.
primavera vulgar de minha voz,
suspensa a abstratos lírios.
melancolia apátrida...
esta tua beleza estreita,
de enleio à janela – morta.
halali de imundo infante.
um aro de amor-perfeito
sobre um semblante de mãe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário