quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Regina

singraste aformes multidões sem face firme,
o norte a errar - em dor - feito uma estrela tonta
que aponta o não-virá nas horas mais desertas.

de imaginária foz vieste, eu sei, mas - vê - és mar!
um dia eu fui para o que eras e houve encaixe!

me dá de caiar teus soluços, preta.
roçar teus olhos quietos com sorrisos.
despentear tua rouca voz na madrugada.

sigamos vida adentro por todo o resto de nós.

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