quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Proxeneta

Revoadas de quiçás circundam céus chagosos.
A Bíblia roça o vidro de Prozac.
Mil engrenagens rangem por shabat que entrave e
Fermentam este Moloch de ouro em óleo!

Gravatas compõem códigos de henna.
É noite de domingo e a alma não deita.
O Inevitável em breve ceifa, ó retas!
Gemidos quebram frases de alfazema.

Sobre os ossos marcham legiões de pás.
Pareceiros das moscas se fundem a andrajos.
Extremos tracejam o zanzar dos átomos.
Sou proxeneta, irmão, de ideias mortas!

Na janela a tudo, vozes nos cegam pro acre.
Aos andarilhos as odes. Aos crematórios, echarpes!

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