quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Bucólico

sob o arvoredo – réstias de outono –
imerso em cancros – farpas de vida.
viesse um filho fender-me o sono,
a mão pendia... mas comovida.

risca-me a sede um tísico frasco.
os cachos... aos dedos das senhoras.
instantes cedo ao luís que masco.
kadish freme, o peito, às horas.

após: lis... varais de acordes...
espaços pra repor a grassa rima...
ao nada as vestes! para os fiordes!
crepusculares vêm, pesar-me em cima.

preocupar-me devo? sei ser de todos
(de reto mesmo só o tombar das toras).
mas pode a sanha de um visigodo
monções cravar ao s’ ir das moras?

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