Sol negro nas ruas.
Metafísico afago.
O cigarro me necropsia.
Meu silêncio cheira a bebês retalhados.
A cidade acusa Deus com seus dedos de vidro.
A megera febril ni esquelético abraço me põe estilhaços no sangue.
Pulsantes vermes nos sonhos
Metafísico afago.
O cigarro me necropsia.
Meu silêncio cheira a bebês retalhados.
A cidade acusa Deus com seus dedos de vidro.
A megera febril ni esquelético abraço me põe estilhaços no sangue.
Pulsantes vermes nos sonhos
de cada ser reticente anseiam
“Assassinato!”
Daí as navalhas nos olhos e as vozes de napalm.
Por isso as mães embalam medalhas
ou veem purezas violadas
enquanto em tronos de lama
frígidos gráficos regem
maquinarias macabras!
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