quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Estética

A arte nos ferra ao perpétuo efêmero de sua singularidade extática.
A arte barra o iminente.
A arte ceifa e cose o fluxo orgânico.
A arte ata carniça a fetos.

A arte paira no havido e vibra no a-ser.

Mas como supô-la plena se a circunstância é senhora?
Que margens propor à Estética, se há lastros de Si no belo,
Mas lotes de Ti no olhar?

Nenhum comentário:

Postar um comentário